sexta-feira, 1 de outubro de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Santa Isabel em Quadrinhos

conheça este outro blog e confira o que á de melhor em Santa Isabel o paraíso da grande São Paulo http://santaisabelquadrinhos.blogspot.com/



Diário de um Cartunista








Na ponta do lápis

Um curso de desenho por mais que seja caro nunca é caro pra quem realmente gosta de desenho isso eu posso comprovar, na minha adolescência um curso básico de desenho estimava-se no seguinte valor, eu achava absurdo pagar tão caro por uma coisa incerta, pois na época não era tão levado a serio este curso promissor, muito menos para minha família que achava que ficar trabalhando numa mesma empresa por anos serial o ideal, tinha um primo que ficou trabalhando no super mercado por mais de 25 anos ele era o orgulho dos meus tios na mesma profissão de empacotador, perguntei uma vez pra ele se ele gostava da onde trabalhava ele me disse bem franco que todos serviço é serviço e alguém tem que faze-lo, mais o melhor disso tudo são as amizades conquistadas no entra e sai de funcionários.

Deduzi então que ele se contentava com pouco, mas era feliz, então o que seria felicidade pra mim, um tênis novo de R$500,00 reais que alimentaria um estatus ilusório, uma camiseta de marca, um celular de ultima geração, coloquei tudo na ponta do lápis e decidi fazer esse curso caro de desenho e ficar rico em conhecimento, passaram-se os anos os mesmos amigos que desfilavam com sua grifes de marca ainda continuam por anos na mesma empresa e eu...

Bem estou sobrevivendo, porém feliz fazendo o que eu gosto.

SONHO DE CRIANÇA

Quando somos crianças tudo é possivel na visão televisiva do mundo dos nossos super heróis somos indestrutiveis, somos anciosos, somos curiosos e tudo o que é novo nos facina dentro dessas coisas e outras eu me recordo que com mesmo com as dificuldades que meus pais passavam bem na época de natal eles nunca deixavam passar em branco nenhum momento unico de nossas vida.
Meu pai não era um adivogado importante muito menos desfilava de terno e gravata pelas ruas como nos filmes americanos que tudo não passa de um carimbo de puro consumismo mesmo mundial, meu pai usava uma calça jeans suja com restos de sobras de um trabalho terminado uma camisa social velha um boné com propaganda da coca-cola algumas das vezes ao em vés de sapatos, chinelos havaianas a barba mal feita e vestigios de cansaço em seu rosto após um longo dia de trabalho eu era pequeno como os meus seis anos de idade brincava de rabiscar desenhos tortos no papel de pão quando vi um comercial de natal meu olhos se encantavam com cada cena sendo ela algum comercial ou um filme americano nas quais crianças deixavam meias na lareira e iam dormi cedo eu não via a hora, de tão cansado fui dormir e de manhã logo cedinho minha mãe fazia aquele café gostoso e meu pai com um sorriso no rosto me disse vai ver se o papai noel deixou alguma coisa para você na sala logo larguei o café e fui a sala e em cima da televisão estavam dois mini carrinhos que de longe pareciam gigantes, papai pegou eles colocou na minha mão e a partir desse dia fiquei o dia todo brincando até adormecer... Quando eu ja tinha meus 15 anos esta lembrança natalina me veio a cabeça, perguntei ao meu pai por quê não disse que era ele que tinha comprado os carrinhos e sorrindo ele disse nunca se deve estragar um sonho de uma criança.
O começo do começo...
O ano era 1992, eu ainda cursava a escola de artes e nunca imaginaria chegar onde estou, mas também tive certas dificuldades e uma delas vai ser retratada em forma de textos e também em meus quadrinhos, vamos começar a viagem:
Estava desempregado minhas meias furadas carregavam uma catinga danada que com o suor fazia meu pés patinarem dentro do meu tênis de nº43 eu estava numa das ruas de São Paulo a caminho de uma editora que tinha me solicitado um lugar bem ambiente com gente bonita, eu me sentia uma carta fora do baralho barba sem fazer, nariz congestionada por causa de uma bendita sinusite cabelos largados ao vento minhas roupas então nem se fala terrível.
Fiquei aguardando na sala onde tinha um aquário onde até os peixes assustava com minha presença eu até jurava poder ouvi-los falar:
Peixinho dourado:
Quem é esse desgraçado.
Peixinho preto:
Deve ser um desses hippye remanescentes.
Minha atenção voltava para uma linda secretária, mas ao mesmo tempo evitava algum contato verbal, pois com um desodorante vencido e o hálito de um javali não conseguiria nada naquele momento.
Es que de repente a porta se abre e de lá de dentro sai um rapaz bem vestido de terno e gravata com uma grande pasta na mão só podia ser um desenhista, o telefone da recepção toca e anuncia a secretária para eu entrar.
O chefão era um Senhor de idade que tossia feito louco devia estar com tuberculose falava comigo cuspindo deu uma olhada rápida em meus desenhos dizendo que eram bons mas que meu estilo não estava nos padrões da empresa queria desenhos infantis levantei e sai da sala peguei o metro e chegando no ponto de ônibus vi um anuncio colado na parede do ponto com as seguintes frases:
Nunca desista na vida assinado Jesus Cristo depois disto, peguei o busão relaxei e refleti amanhã será um novo dia...














sábado, 5 de setembro de 2009

Mauricio de Souza prestigia alunos de cidão






Em 2008 os alunos de cidão do Centro Cultural foram prestigiados pelo criador da turma da Mônica, que foi muito bem homenageado pela sua cidade natal Santa Isabel.